Após ter prisão preventiva revogada, ex-ministro Milton Ribeiro é solto e deixa carceragem da Polícia Federal em SP


A prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi revogada por determinação do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Ney deferiu liminar a favor de Milton Ribeiro e também dos outros quatro presos suspeitos de desvio de verbas no Ministério da Educação, entre eles os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. A defesa do ex-ministro havia ingressado com pedido de habeas corpus junto ao tribunal.

Ribeiro deixou a carceragem da Polícia Federal, em São Paulo, por volta das 15h desta quinta-feira (23).

Conforme o jornal O Globo, a decisão é de caráter liminar e vale até o julgamento do caso pela Terceira Turma do TRF-1. O ex-ministro, preso ontem em São Paulo, passaria pela audiência de custódia nesta quinta-feira com o juiz Renato Borelli da 15ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, responsável pela ordem de prisão. No pedido, Borelli cita supostos crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. As acusações se referem a um suposto balcão de negócios envolvendo a liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para prefeituras.

Milton foi preso pela Polícia Federal preventivamente em uma operação intitulada Acesso Pago, que investiga a responsabilidade dele no caso do suposto gabinete paralelo da pasta, que seria utilizado para favorecer prefeituras na destinação de verbas.

Juiz recebe ameaças
O juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, que expediu a ordem de prisão de Ribeiro, recebeu “centenas de ameaças” de apoiadores do ex-ministro. Segundo a Justiça Federal do DF, pedidos de investigação já foram encaminhados para a Polícia Federal. O órgão não detalhou de que modo se deram as ameaças.

Fonte: GZH

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