Nesta terça-feira, 7 de outubro, nove mandados de busca e apreensão no município de Alecrim, resultando na apreensão de aproximadamente 25 toneladas de produtos impróprios para consumo. Os mandados foram expedidos pela Justiça de Santo Cristo e cumpridos em dois mercados, residências de proprietários dos estabelecimentos comerciais e galpões clandestinos utilizados para armazenar os produtos. Irregularidades foram constatadas em sete dos nove locais vistoriados.
Durante a ação, um dos mercados foi totalmente interditado pela Vigilância Sanitária Municipal devido à presença de fezes de roedores entre os produtos comercializados.
Mais da metade do material apreendido – 14 toneladas – eram de bebidas como vinho colonial e cachaça. Destas, 12 toneladas não apresentavam qualquer comprovação de origem ou continham rótulos adulterados, enquanto outras 2 toneladas estavam com o prazo de validade vencido.
Também foram recolhidas 5 toneladas de mortadela, 1 tonelada de margarina, além de carne, ovos, cervejas e energéticos sem procedência ou vencidos. A operação identificou ainda garrafas de água mineral e fraldas descartáveis vencidas há mais de três anos.
O promotor Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, da Promotoria de Defesa do Consumidor de Porto Alegre, ressalta que “essa é uma das maiores apreensões de bebidas sem procedência já realizadas pelo MPRS. Embora não haja, até o momento, indícios de adulteração, a ação reforça a importância da fiscalização rotineira para prevenir riscos à saúde e garantir a segurança alimentar da população”.
Neste dia 8 de outubro, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) realizou uma nova ação em Alecrim, resultando na apreensão de 675 quilos de produtos impróprios para consumo. A operação, que dá continuidade a uma ação do dia anterior, expôs um cenário alarmante de armazenamento irregular de alimentos e bebidas.
A apreensão ocorreu em uma casa de um comerciante, anexa a um mercado local. Entre os itens encontrados, destacam-se:
-Alimentos e bebidas sem procedência
-Alimentos e bebidas vencidos, incluindo frango vencido há oito anos!
-Álcool de venda proibida
-Medicamentos vencidos
Participação das Autoridades
A operação contou com a participação de diversas autoridades, incluindo o promotor de Justiça, o GAECO/MPRS (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), a SEAPI (Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural), a Secretaria da Saúde e o PATRAM (Pelotão Ambiental da Brigada Militar).
