Contando com a presença da empresa Impacto Desenvolvimento Cultural com sede em Ijui, e que é responsável pelo projeto cultural da Vila Étnica Horizontina pela Lei Federal Rouanet, foi apresentada nesta sexta-feira, dia 28 de junho, junto ao campus da Fahor, a fase de captação de recursos para construção da primeira, entre três etapas das obras.
O ato contou com assinatura de contrato entre a produtora, Município de Horizontina e a FCK Engenharia, responsável pelas edificações. O Município garantiu aporte de R$ 1.000.000,00 na fase inicial, sendo outros R$ 1,5milhão captados junto as empresas, que podem promover doações ao projeto e abater no percentual de até 4% do imposto devido.
Na primeira fase, serão edificadas as Casas: Polonesa, Italiana, Alemã e da Diversidade. Na segunda um Centro de Eventos com capacidade de até 1.200 pessoas, ocorrendo na terceira e última fase a construção de um Anfiteatro com capacidade de 400 lugares.
A Vila Étnica estará sediada junto ao Parque de Eventos João de Oliveira Borges, na lateral do estádio de futebol do EC Cruzeiro, com conexão ao parque ou acesso independente, dependendo de cada evento realizado.
O início das construções deve ocorrer ainda no segundo semestre de 2024, destaca Francisco Roloff, responsável pelo Projeto Cultural e a captação.
Após apresentação em imagens e explanadas todas as fases ás lideranças, ocorreu descerramento de uma placa, identificando as futuras instalações do complexo.
O prefeito Jones Cunha e o ex-prefeito Antônio Lajús, destacaram que o momento é mais um passo para resgatar o compromisso histórico com os feitos dos colonizadores. Lajús, declarou-se inclusive emocionado, e voluntariamente se propôs a cuidar dos trabalhos no parque. “Eu disponho de tempo e quero estar aqui ajudando”, disse.
Foi um desenho do então prefeito e a idéia de constituir um espaço para as etnias, que foram levados pela professora de artes Thais Catiulsea a Chico Roloff em 2018, que deram origem ao atual projeto Vila Étnica Horizontina. Roloff tem consagrado trabalho em prol dos espaços étnicos da cidade Ijui, reconhecidos em todo o Estado, e destaca que até esse momento mais de 30 profissionais se envolveram na confecção do projeto, sem ônus ao Poder Público. “É ao final do projeto que a produtora cumprindo seu papel, terá a sua remuneração, conforme determina a Lei Cultural” explicou.